domingo, 20 de julho de 2014

A parábola do joio e do trigo mostra como devemos, na vida, suportar harmoniosamente a existência entre o bem e o mal, visto que é impossível realizar uma clara separação entre eles. A ação simultânea do senhor do campo, semeando a boa semente, e a do seu inimigo, semeando a erva daninha, é inevitável. E, perante esta situação, só nos resta ter paciência, misericórdia e esperança.
Paciência, porque, no final das contas, ficará patente a identidade do bem e do mal, embora, num determinado momento, parecessem semelhantes. Além disto, fica sempre aberta a possibilidade de conversão do pecado para a graça, pois a ação de Deus, no coração humano, supera o nosso entendimento.
Misericórdia, porque o discípulo do Reino é chamado a acolher os pecadores, com a mesma benevolência do Pai, sem pretender excluí-los dos benefícios do Reino. Trata-se de uma luta constante para libertá-los da escravidão à qual foram reduzidos pelo pecado. Sem misericórdia, este processo de aproximação será inviável.
Esperança, porque pela força de Deus, o bem terá a última palavra na história humana.





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