“A contemplação é o olhar da fé, fixado em Jesus: «Eu olho para Ele e Ele olha para mim». A luz do olhar de Jesus ilumina os olhos do nosso coração; ensina-nos a ver tudo à luz da sua verdade e da sua compaixão, para com os homens”. A fé em Cristo dá-nos realmente uma visão, um novo olhar, um olhar em profundidade, “capaz de iluminar toda a existência humana”. Não para ver Deus em tudo, mas para ver tudo em Deus! A fé dá-nos uma visão que nos torna capazes de reconhecer no rosto do outro a imagem de Deus; capazes de entrever e desvelar, na vida da nossa cidade, a presença discreta de Deus, oculta nas angústias e esperanças de tantas pessoas, nas suas vidas luminosas e iluminadas pelo amor aos outros.
domingo, 26 de março de 2017
Nesta semana, peçamos ao Senhor que nos cure, com a Sua luz, da cegueira do pecado, daquela cegueira que nos impede de ver o outro com olhos limpos, sem preconceitos, ou que nos faz pensar que a vida do outro não nos diz respeito; que Ele nos cure daquela cegueira, que nos impede de ver para além das aparências, para podermos ver o coração e ver com o coração; que Ele nos cure daquela cegueira que nos faz ver tudo superficialmente.
domingo, 19 de março de 2017
III domingo da Quaresma
Na Eucaristia de Ação de Graças ao Pai, não podíamos esquecer os pais presentes e oferecemos-lhes uma pequenina recordação. Tem a forma de uma ânfora, porque do pai brota também a fonte da vida e do amor!
Ao agradecermos a Deus pelo dom das suas vidas, e pelo carinho que lhes devemos, pedimos que a aceitassem pensando sempre que a adoração só a Deus é devida, porque só Ele é Pai e ninguém é tão pai como Ele contudo, sempre que nos seja possível devemos dizer ao nosso pai: “Pai, adoro-te!”
terça-feira, 14 de março de 2017
Hoje colocamos, no altar, a nossa 2.ª ânfora: a ânfora da escuta da Palavra.
O Evangelho da Transfiguração desafia-nos a beber desta fonte inesgotável: a Palavra de Deus, que Se fez Carne e mostrou o seu rosto em Jesus Cristo, o Filho de Deus. “A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão e orientar-nos para Deus” (Papa Francisco, MQ 2017). Deixemos ressoar, nos nossos corações, o apelo do Evangelho: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O”.
Esta semana procuremos escutar mais assiduamente a Palavra de Deus...
sábado, 11 de março de 2017
"Estamos a viver a 2.ª semana da Quaresma. Fomos interpelados à conversão e agora é-nos sugerida a meta: a nossa transformação, em Cristo. O Evangelho da Transfiguração desafia-nos a beber de uma fonte inesgotável: a Palavra de Deus, que Se fez Carne e mostrou o Seu rosto em Jesus Cristo, o Filho de Deus. Deixemos ressoar, na nossa família, o apelo do Evangelho do domingo passado.
«Uma voz dizia da nuvem: este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O.»
Na cena da Transfiguração, “mistério de luz por excelência” faz-se ouvir a voz do Pai. O Pai que está nos céus vem amorosamente ao encontro de Seus filhos, a conversar com eles. E deixa-nos este desafio: «Escutai-O», como se nos dissesse: «Escutai o meu Filho, que é o rosto humano da minha Palavra divina». Na verdade, a Luz de Deus reluz no rosto de Cristo.
Esta semana bebamos mais desta fonte da alegria, que é a Palavra de Deus. Somos desafiados a escutar mais atentamente a Palavra de Deus, meditando, por exemplo, as leituras que a Igreja nos propõe, para cada dia. É muito importante familiarizarmo-nos com a Palavra, para fazer crescer o amor na nossa família. E assim a nossa família tornar-se-á cada vez mais um Templo onde habita o Espírito Santo. Sigamos o exemplo da Virgem Maria. Ela soube ouvir a Palavra de Deus, de modo tão perfeito, que pôde dizer: «Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a Vossa Palavra”. Saibamos escutá-la, para a anunciar e fazer frutificar em alegria.»"
segunda-feira, 6 de março de 2017
I Domingo da Quaresma
Nesta 1.ª semana do tempo da Quaresma, acorramos, sem cessar, à ânfora da conversão, uma fonte sempre a jorrar! Talvez isso não signifique fazer coisas extraordinárias, mas simplesmente intensificar a vida espiritual, aproveitar mais e melhor os tempos de oração e de celebração, dar espaço a todo o bem possível. A conversão desta Quaresma deve significar um sobressalto qualitativo na nossa vida espiritual, tantas vezes medíocre, rotineira e habituada ao normal.
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