sábado, 28 de outubro de 2017


«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» (Mt.22,36)
Jesus deu a resposta: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento» (Mt.22,36-37)!


segunda-feira, 26 de junho de 2017

XII Domingo do Tempo Comum


Esta semana somos convidados a aceitar o convite de Cristo a vencer o medo, a enfrentar a dureza e a surpresa dos acontecimentos quotidianos, confiando no amor providente do Pai, que está nos céus! A não recebermos o futuro, mesmo que este se nos apresente com aspetos cruéis! 
O Deus de Jesus Cristo assumiu e entrou na nossa história, para lhe abrir um caminho e lhe dar um futuro! Ele é o seu princípio e fim. Ele garante-nos que, em cada pequeno gesto de amor, mas genuíno, está todo o sentido do universo; quem não hesita em perder a própria vida por Ele, encontrá-la-á na sua plenitude.


segunda-feira, 19 de junho de 2017


O mês de junho, na nossa Comunidade, é marcado pela alegria de celebrar e festejar o nosso padroeiro: o Santo António.
Com ele aprendemos muito, pois além de ser um dos Santos mais próximo do coração das pessoas – até parece que entende as necessidades básicas e mais íntimas dos seres humanos! – também é tido como um dos mais populares da nossa Igreja e do mundo inteiro. É como se fosse um cúmplice que acolhe as nossas necessidades e as apresenta a Deus. É uma figura concreta que nos mostra que só fazendo o bem podemos ser felizes, ajudando-nos a viver com mais abertura para Deus e para os Irmãos.
Celebrar o Santo António é também reavivar em nós as virtudes que marcaram a sua vida e o fizeram grande perante Deus e o mundo: solidariedade, proximidade, firmeza, ternura, confiança, fé e amor aos outros.


domingo, 28 de maio de 2017


Estamos quase, quase, no final do mês de maio. O mês de Maria! Por pura coincidência, completam-se também os 40 dias da Páscoa: Jesus, que viera do Pai, parte para o Pai. Estamos a celebrar, com grande alegria, a solenidade da Ascensão do Senhor! 
Iniciamos às 20h15 a Eucaristia seguida da Procissão de Velas até à Igreja Matriz... Porque é grande a nossa fé, gostaríamos que hoje todos se deixassem envolver e cobrir pelo manto de Maria ao longo da nossa Caminhada de Luz!


domingo, 14 de maio de 2017

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Domingo do Bom Pastor


Neste Domingo do Bom Pastor, celebramos o Dia Mundial de Oração pelas Vocações e, simultaneamente, o Dia da Mãe! 
As mães são as primeiras a transmitir aos filhos o sentido mais íntimo do amor a Deus. Sem as mães, não só não haveria novos fiéis, mas a própria fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo. Se não houver mães generosas não há filhos sequer. E se não houver mães cristãs, tão pouco haverá vocações consagradas. E não podemos esquecer esta vocação materna, porque a própria Igreja é Mãe! E, na Igreja, antes e no meio dos Apóstolos, está a fé de Maria, nossa Mãe!
Por tudo isto, hoje agradecemos pela vida das nossas mães e pedimos a Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, que a todas proteja e abençoe.




domingo, 30 de abril de 2017

III Domingo da Páscoa


A experiência dos discípulos de Emaús ensina-nos que não vale a pena encher os lugares de culto, se os nossos corações estiverem vazios do temor de Deus e da Sua presença; não vale a pena rezar, se a nossa oração dirigida a Deus não se transformar em amor dirigido ao irmão; não vale a pena ter muita religiosidade, se não for animada por muita fé e muita caridade...

A fé verdadeira é a que nos torna mais caridosos, mais misericordiosos, mais honestos e mais humanos; é a que anima os corações levando-os a amar a todos gratuitamente, sem distinção nem preferências; é a que nos leva a ver no outro, não um inimigo a vencer, mas um irmão a amar, servir e ajudar; é a que nos leva a espalhar, defender e viver a cultura do encontro, do diálogo, do respeito e da fraternidade; é a que nos leva a ter a coragem de perdoar a quem nos ofende, a dar uma mão a quem caiu, a vestir o nu, a alimentar o faminto, a visitar o preso, a ajudar o órfão, a dar de beber ao sedento, a socorrer o idoso e o necessitado.
A verdadeira fé é a que nos leva a proteger os direitos dos outros, com a mesma força e o mesmo entusiasmo com que defendemos os nossos. Na realidade, quanto mais se cresce na fé e no seu conhecimento, tanto mais se cresce na humildade e na consciência de ser pequeno...

domingo, 23 de abril de 2017

Domingo da Divina Misericórdia

“Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom. É eterna a Sua Misericórdia”, assim canta a Igreja, nesta Oitava da Páscoa, neste domingo, que São João Paulo II, desde o início do novo milénio, quis que fosse também chamado «Domingo da Divina Misericórdia». Hoje, na Eucaristia das 19h00, ao sermos aspergidos com a água batismal, recordarmos quanto Cristo derrama com abundância esta misericórdia sobre a humanidade, sobre todos os Seus filhos e sobre cada um de nós.



domingo, 9 de abril de 2017

Domingo de Ramos na Capela de Santo António


Desde o princípio da Quaresma, vimos a preparar-nos para a celebração anual da Páscoa, “caminhando, com Maria, pelas fontes da alegria” e hoje, reunimo-nos para darmos início, em união com toda a Igreja, à celebração do mistério pascal do Senhor, isto é, da sua Paixão e Ressurreição. 
Nesta semana, que é a Semana Santa, a semana maior do ano litúrgico, tomamos como fonte de alegria o sacrifício de Cristo, que Se entregou à morte por todos nós.
Obrigada, Pe. Simão Pedro, por tão bela celebração!





terça-feira, 4 de abril de 2017


Estamos já na quinta semana da Quaresma e, hoje, escutamos o Evangelho da ressurreição de Lázaro (Jo 11,1 45). "Ele faz-nos meditar que todos nós precisamos de morrer para nós mesmos, a fim de alcançar, em Cristo, a verdadeira vida. A nossa primeira passagem da morte à vida deu-se no Batismo, pelo qual “morremos com Cristo, com Ele fomos sepultados, para vivermos uma vida nova” (Rm 6,4). 
O Evangelho acentua, por cinco vezes, a relação de amizade de Jesus por Lázaro e pelas suas irmãs: «Vede como era seu amigo» (Jo 11, 36) e, ao mesmo tempo, desenvolve o diálogo orante de Jesus com o Pai: «Pai, dou Te graças por me teres atendido» (Jo 11,41). Pelo que, nesta semana, somos desafiados a valorizar a ORAÇÃO, como um "tratar de AMIZADE com Aquele que sabemos que nos ama” (Santa Teresa de Jesus, Livro da Vida, 8,5). “O apelo à oração é comum a todas as aparições, em Fátima, de maio a outubro de 1917. (…) Sem oração não há conversão. Sem conversão não há mudança de vida. Sem mudança de vida não há paz. O mundo novo começa quando o homem se abre a Deus, em oração e adoração” (PDP 2016/17, p. 28). “Em Fátima ouvimos falar de coisas escondidas – conversão, oração, penitência – que parecem não ter nenhuma importância política, mas são coisas decisivas, são as formas renovadoras do mundo” (Cardeal Ratzinger). O apelo da Virgem de Fátima aos pastorinhos é constante nas aparições: «orai, orai muito». 
Rezemos juntos, para que cresça a nossa amizade com Cristo e se renove o amor entre nós. E rezemos com coração de filhos, a oração do Pai-Nosso, que é entregue a quantos se querem tornar discípulos do Senhor. Quando começamos a meditar um mistério do rosário, pela oração do Pai-Nosso, mesmo que estejamos sozinhos, estamos sempre unidos, em comunhão com a Igreja, a todos os nossos irmãos (cf. RVM 32). Rezemos juntos."


V domingo da Quaresma


Jesus veio realizar o desígnio de Deus e dar aos homens a vida definitiva. Ser “amigo” de Jesus e aderir à sua proposta (fazendo da vida uma entrega obediente ao Pai e um dom aos irmãos) é entrar na vida definitiva. Os crentes que assim vivem experimentam a morte física; mas não estão mortos: vivem para sempre em Deus.
Ser amigo de Jesus é saber que Ele é a ressurreição e a vida e que dá aos seus a vida plena, em todos os momentos. Ele não evita a morte física; mas a morte física é, para os que aderiram a Jesus, apenas a passagem (imediata) para a vida verdadeira e definitiva. Para os “amigos” de Jesus – para aqueles que acolhem a sua proposta e fazem da sua vida uma entrega a Deus e um dom aos irmãos – não há morte… Podemos chorar a saudade pela partida de um irmão, mas temos de saber que, ao deixar este mundo, ele encontrou a vida plena, na glória de Deus.


domingo, 26 de março de 2017

IV DOMINGO DA QUARESMA

“A contemplação é o olhar da fé, fixado em Jesus: «Eu olho para Ele e Ele olha para mim». A luz do olhar de Jesus ilumina os olhos do nosso coração; ensina-nos a ver tudo à luz da sua verdade e da sua compaixão, para com os homens”. A fé em Cristo dá-nos realmente uma visão, um novo olhar, um olhar em profundidade, “capaz de iluminar toda a existência humana”. Não para ver Deus em tudo, mas para ver tudo em Deus! A fé dá-nos uma visão que nos torna capazes de reconhecer no rosto do outro a imagem de Deus; capazes de entrever e desvelar, na vida da nossa cidade, a presença discreta de Deus, oculta nas angústias e esperanças de tantas pessoas, nas suas vidas luminosas e iluminadas pelo amor aos outros.


Nesta semana, peçamos ao Senhor que nos cure, com a Sua luz, da cegueira do pecado, daquela cegueira que nos impede de ver o outro com olhos limpos, sem preconceitos, ou que nos faz pensar que a vida do outro não nos diz respeito; que Ele nos cure daquela cegueira, que nos impede de ver para além das aparências, para podermos ver o coração e ver com o coração; que Ele nos cure daquela cegueira que nos faz ver tudo superficialmente.



domingo, 19 de março de 2017

24 H para o Senhor


III domingo da Quaresma


Na Eucaristia de Ação de Graças ao Pai, não podíamos esquecer os pais presentes e oferecemos-lhes uma pequenina recordação. Tem a forma de uma ânfora, porque do pai brota também a fonte da vida e do amor! 
Ao agradecermos a Deus pelo dom das suas vidas, e pelo carinho que lhes devemos, pedimos que a aceitassem pensando sempre que a adoração só a Deus é devida, porque só Ele é Pai e ninguém é tão pai como Ele contudo, sempre que nos seja possível devemos dizer ao nosso pai: “Pai, adoro-te!”




terça-feira, 14 de março de 2017


Hoje colocamos, no altar, a nossa 2.ª ânfora: a ânfora da escuta da Palavra.
O Evangelho da Transfiguração desafia-nos a beber desta fonte inesgotável: a Palavra de Deus, que Se fez Carne e mostrou o seu rosto em Jesus Cristo, o Filho de Deus. “A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão e orientar-nos para Deus” (Papa Francisco, MQ 2017). Deixemos ressoar, nos nossos corações, o apelo do Evangelho: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O”.
Esta semana procuremos escutar mais assiduamente a Palavra de Deus...


sábado, 11 de março de 2017


"Estamos a viver a 2.ª semana da Quaresma. Fomos interpelados à conversão e agora é-nos sugerida a meta: a nossa transformação, em Cristo. O Evangelho da Transfiguração desafia-nos a beber de uma fonte inesgotável: a Palavra de Deus, que Se fez Carne e mostrou o Seu rosto em Jesus Cristo, o Filho de Deus. Deixemos ressoar, na nossa família, o apelo do Evangelho do domingo passado.
«Uma voz dizia da nuvem: este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O.»
Na cena da Transfiguração, “mistério de luz por excelência” faz-se ouvir a voz do Pai. O Pai que está nos céus vem amorosamente ao encontro de Seus filhos, a conversar com eles. E deixa-nos este desafio: «Escutai-O», como se nos dissesse: «Escutai o meu Filho, que é o rosto humano da minha Palavra divina». Na verdade, a Luz de Deus reluz no rosto de Cristo.
Esta semana bebamos mais desta fonte da alegria, que é a Palavra de Deus. Somos desafiados a escutar mais atentamente a Palavra de Deus, meditando, por exemplo, as leituras que a Igreja nos propõe, para cada dia. É muito importante familiarizarmo-nos com a Palavra, para fazer crescer o amor na nossa família. E assim a nossa família tornar-se-á cada vez mais um Templo onde habita o Espírito Santo. Sigamos o exemplo da Virgem Maria. Ela soube ouvir a Palavra de Deus, de modo tão perfeito, que pôde dizer: «Eis a serva do Senhor, faça-se em Mim segundo a Vossa Palavra”. Saibamos escutá-la, para a anunciar e fazer frutificar em alegria.»"


segunda-feira, 6 de março de 2017

I Domingo da Quaresma

Nesta 1.ª semana do tempo da Quaresma, acorramos, sem cessar, à ânfora da conversão, uma fonte sempre a jorrar! Talvez isso não signifique fazer coisas extraordinárias, mas simplesmente intensificar a vida espiritual, aproveitar mais e melhor os tempos de oração e de celebração, dar espaço a todo o bem possível. A conversão desta Quaresma deve significar um sobressalto qualitativo na nossa vida espiritual, tantas vezes medíocre, rotineira e habituada ao normal.


domingo, 26 de fevereiro de 2017

VIII Domingo do Tempo Comum


Jesus quer que nos libertemos de todas as preocupações porque aquilo que nos preocupa, ocupa-nos tanto e, às vezes, ocupa-nos de tal modo, que nem nos resta tempo para Ele!
Cegos por uma ganância insaciável convencemo-nos de que a nossa realização, paz e segurança dependem do acumular cada vez mais, para nós próprios. Então, Jesus lembra-nos que Deus, de modo pessoal e único, cuida deste mundo tal como cuida de cada um de nós!
Invoquemos o Espírito Santo, para que faça crescer em nós a confiança em Deus que é Pai. Um Pai que nos ama, com coração de Mãe!


domingo, 19 de fevereiro de 2017

VII Domingo do Tempo Comum


Que ganhamos com a estratégia do «olho por olho e dente por dente»? 
Ofender quem nos ofende não retira a ofensa feita e alastra o campo das ofensas cometidas. É preciso perceber que a vingança não faz justiça, só contribui para estender o ódio. Jesus não quer vencer o mal com um mal maior nem tão-pouco com um mal semelhante, da mesma proporção. Jesus quer vencer o mal com o bem. É por isso que, como nota a oração atribuída a São Francisco de Assis, onde há ódio deve ser colocado o amor, onde há ofensa deve ser colocado o perdão, onde há discórdia deve ser colocada a união. 
Como é costume dizer-se, o resultado de «olho por olho e dente por dente» é o mundo acabar cego e desdentado!


domingo, 12 de fevereiro de 2017

VI DOMINGO DO TEMPO COMUM


Neste VI domingo do Tempo Comum, vamos continuar a escutar o sublime Sermão da Montanha. E há, realmente, certas maneiras de pensar, de viver e de sentir, que só podem ter o seu lugar nas alturas! 
Escalar a montanha, subir ao alto, tocar o topo do monte, foi um esforço pequeno, se comparado agora com a exigência do Sermão. Jesus sobe a parada dos dez mandamentos. Cumpri-los é entrar já na estrada plana da liberdade. É obter os mínimos, para entrar no árduo e sinuoso caminho da vitória. Mas é preciso mais. Não basta seguir as regras, para fazer o Caminho. Os discípulos, se querem subir, se aceitam entrar no jogo da alta competição, isto é, na estrada da perfeição, precisam de ir além dos mandamentos. Não matar, não cometer adultério, não repudiar a mulher, não jurar por nada, é o mínimo de uma vida decente. Mas ser cristão é ser mais alto, é ir mais além, no amor. Precisamente porque ama, está disposto a viver as mais elevadas exigências. E a seguir assim, com alegria, o Caminho das Bem-Aventuranças...


sábado, 4 de fevereiro de 2017

V domingo do Tempo Comum

Senhor, dá-nos o sal da alegria, que contagia a nossa fé na vida dos outros!
Senhor, dá-nos a luz da fé, que irradia em nós o amor pelos outros!
Senhor, que nós não nos envergonhemos de Ti! Que em cada um, resplandeça sempre a Tua Luz!
Senhor, Tu és a Luz verdadeira, que vindo a este mundo, a todos nos ilumina!



domingo, 29 de janeiro de 2017

IV domingo do Tempo Comum


Oito loucuras de um pobre sonhador! 
As bem-aventuranças! 
Nelas Jesus vai desenhando o seu retrato. Foi içada no alto do monte a bandeira da felicidade! Bem no alto, donde todos podem ver. Bem no alto aonde nem todos ousarão subir! Era o Sermão da sua Vida. Nele, o Mestre felicita um «resto» de gente que não tem nada a perder. Reduz a nada aquilo que parece valer alguma coisa! Um excesso de loucura que Ele havia de pagar com a morte...


domingo, 22 de janeiro de 2017

III domingo do Tempo Comum


«Eu sou a Luz do mundo. Quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida» (Jo.8,12). 
O encontro pessoal com Cristo ilumina a nossa vida com uma nova luz, orienta-nos pelo bom caminho e leva-nos a ser suas testemunhas. 
Na nossa cidade, nos nossos ambientes de profissão, de estudo e convívio, nas nossas viagens de trabalho ou de lazer, encontramos muitas pessoas que hesitam entre a fé e a descrença, entre o sentimento religioso e a desilusão de Deus, entre a revolta e o desejo de regresso à Igreja! 
Elas precisam muito da atenção pessoal de cada um nós, de modo a sermos para elas, guias hábeis e amorosos, que as possam entusiasmar na fé, através do diálogo, do conforto e do testemunho. É muito importante que, para vencer as trevas do medo, da desolação, da solidão e do desencanto essas mesmas pessoas façam parte na vida da comunidade. Por isso, são chamados por Deus, do fundo do abismo, são (re) pescados e trazidos à rede, para estarmos juntos. «Se caminharmos na Luz, como Ele está na Luz, estamos em comunhão uns com os outros» (I Jo.1,6).
Importa, pois, reconstruir a nossa comunhão, de certo modo, «consertar as redes», refazer a unidade, voltar à comunhão…
Regressar à casa da Igreja, e entrar no mesmo barco...


domingo, 15 de janeiro de 2017

II domingo do Tempo Comum


A Liturgia vestirá o Verde para marcar a esperança e o caminho com Jesus. Neste domingo comum aparece-nos um João a falar de um outro João, o Baptista, que no Cristo jovem, saído do silêncio, viu o Cordeiro de Deus. 
O exemplo de João Baptista, que admite desconhecer Cristo para depois o reconhecer na fé, é elucidativo para nós, os crentes. O crente é, de alguma maneira, um não crente que se esforça todos os dias por começar a acreditar. Se não fosse assim, a fé seria uma ideologia, a presunção de ter compreendido tudo, e não um contínuo regresso e um ato de confiança sempre novo no Outro que é acolhedor e fiel no amor. 
À imitação de Jesus, Cordeiro manso e humilde, façamos da nossa vida um testemunho tão feliz e tão belo que atraia os outros para Cristo, com a luz da fé, a força da esperança e a alegria do amor.


sábado, 7 de janeiro de 2017

Epifania do Senhor

Por teus olhos acesos de inocência
Me vou guiando agora, que anoitece.
Rei Mago que procura e desconhece O caminho!
Sigo aquele que adivinho anunciado
nessa luz, só de luz adivinhada,
infância humana,
humana madrugada.
Presépio é qualquer berço
onde a nudez do mundo tem calor
e o amor recomeça.
Leva-me, pois, depressa,
através do deserto desta vida,
à Belém prometida...
… Ou és tu a promessa?

Miguel Torga