domingo, 10 de julho de 2016

XV Domingo do Tempo Comum


A parábola do bom samaritano mostra que, nem sempre, quem está perto está próximo. Os primeiros a passar por este homem que tinha sido assaltado eram peritos no amor a Deus: O sacerdote e o levita tinham Deus nos lábios, mas mostraram que não tinham Deus na vida; reconheciam a presença de Deus no templo, mas não eram capazes de reconhecer a presença de Deus no tempo. 
Muitas são as vezes em que tiramos Deus do amor e tiramos o amor de Deus. Era bom que tivéssemos presente que não é possível viver Deus sem amor e é inteiramente impossível viver o amor sem Deus. Sem amor não há Deus e sem Deus não há amor. Mas não é Deus que tem de ser visto a partir do nosso amor; o nosso amor é que tem de ser visto — e vivido! — a partir de Deus.


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