sábado, 23 de julho de 2016

XVII domingo do Tempo Comum


A oração torna-nos íntimos de Deus e cúmplices uns dos outros. Rezai assim: «Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência; perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação».
Percebe-se na oração do Pai-nosso, a prioridade de "orar" e não apenas "rezar". O fundamental é que a vontade do Pai se realize em nós e em todo o mundo, em todo o tempo. Começamos por reconhecer que Deus é Pai, Pai de todos, nosso Pai. E se todos o temos por Pai, todos procuramos ser-Lhe fiéis, fazendo por concretizar, aqui e agora, a Sua vontade: que todos se salvem!


domingo, 17 de julho de 2016

XVI domingo do Tempo Comum


Hoje, pelas 19h00, na Eucaristia Dominical, escutamos o episódio do encontro de Jesus com Marta e Maria, irmãs de Lázaro. 
A censura de Jesus a Marta pela sua agitação interior e pelo seu frenesim descontrolado, parece um claro sinal de paragem quando já não conseguimos escutar, conversar, rezar e descansar. Na verdade, quem não descansa, não avança. E, se realmente queremos fazer bem o bem, que fazemos todos os dias, de vez em quando é preciso que o deixemos de fazer. O elogio a Maria, pela sua hospitalidade serena, feita sobretudo de «escuta atenta aos pés do Senhor», desafia-nos a escolher a melhor parte, a dar espaço e tempo ao recolhimento interior. É preciso rezar, não para deixar de fazer o bem necessário, mas sim, para nos defendermos dos perigos de uma atividade excessiva, pois uma vida frenética acaba, muitas vezes, por endurecer o coração.


domingo, 10 de julho de 2016

XV Domingo do Tempo Comum


A parábola do bom samaritano mostra que, nem sempre, quem está perto está próximo. Os primeiros a passar por este homem que tinha sido assaltado eram peritos no amor a Deus: O sacerdote e o levita tinham Deus nos lábios, mas mostraram que não tinham Deus na vida; reconheciam a presença de Deus no templo, mas não eram capazes de reconhecer a presença de Deus no tempo. 
Muitas são as vezes em que tiramos Deus do amor e tiramos o amor de Deus. Era bom que tivéssemos presente que não é possível viver Deus sem amor e é inteiramente impossível viver o amor sem Deus. Sem amor não há Deus e sem Deus não há amor. Mas não é Deus que tem de ser visto a partir do nosso amor; o nosso amor é que tem de ser visto — e vivido! — a partir de Deus.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

XIV domingo do Tempo Comum

A palavra de Deus tem como fruto a alegria e a paz, tanto para quem a semeia, como para quem a recebe. Os discípulos que Jesus enviou em missão deram testemunho de que era assim. O Senhor já os tinha prevenido disso. Mas a Palavra de Deus continua hoje com o mesmo vigor; por isso, ela oferece, hoje como sempre, aos que a escutam a mesma paz e a mesma alegria.