sábado, 26 de dezembro de 2015

Sagrada Família

Como eleitos de Deus, santos e prediletos, revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência! (Cl 3,12)


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Dia de Natal na nossa Capela

Hoje nasceu para nós o Salvador!
Neste dia em que ressoou, como a mais bela melodia, o evangelho da alegria, partilhamos com todos a alegria do evangelho. Eis a grande notícia – É Natal!
Parafraseando o Papa Francisco, o Pe. Lelo Leon Mushi, terminou a homilia desta celebração dizendo:
O Natal és tu, quando decides nascer de novo, a cada dia.
O Pinheiro de Natal és tu, quando resistes vigoroso aos tropeços da caminhada.
O Enfeite de Natal és tu, quando as tuas virtudes são cores que adornam.
O Sino de Natal és tu, quando chamas, congregas e procuras unir.
És também a Luz do Natal, quando simplificas e dás soluções.
O Presépio de Natal, quando te tornas pobre para enriquecer a todos.
És também os anjos de Natal, quando enches o teu coração vazio, com aquele que tudo tem.
A Estrela de Natal és tu, quando conduzes alguém à procura do Senhor.
És, ainda, os Pastores de Natal, quando cantas ao mundo: o amor e a alegria.
És também os Reis Magos, quando dás de ti o que tens de melhor, não importa a quem.
A Vela de Natal és tu, quando conquistaste harmonia dentro de ti.
O Presente de Natal és tu, quando és de verdade amigo e irmão para todo o ser humano.
O Cartão de Natal és tu, quando a bondade está escrita nas tuas mãos.
O Cumprimento de Natal és tu, quando perdoas e restabelece a paz, ainda que sofras.
A Missa de Natal és tu, quando te tornas louvor, oferenda e comunhão.
A Ceia de Natal és tu, quando sacias de pão e de esperanças qualquer pobre d teu lado.
A Festa de Natal és tu, quando despes o luto e vestes a fala.
Tu és, sim a Noite Feliz de Natal, quando humilde e consciente, mesmo sem símbolos e aparatos, tu sorris de confiança e ternura na contemplação interior de um Natal perene que estabelece seu reino dentro de ti e recebes o Salvado do Mundo!





segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Votos de Santo e Feliz Natal


A todos desejamos um santo Natal! 
Que o Menino Jesus, Estrela da Manhã, brilhe no coração e na família de cada um, e desperte em nós a mesma humildade e obediência da fé dos pastores, de Maria e José. 
Que pela fé possamos todos contemplar, na força indefesa daquele Menino, a luz do Sol Nascente a iluminar-nos o rosto de paz, de amor, de esperança e de alegria. 
E porque Deus, feito Menino, é a notícia, no dia 25 de dezembro, pelas 19h00, junte-se a nós com os seus familiares e amigos para festejarmos o nascimento de Cristo, ver­dadeira Luz do mundo!



A compaixão para com os outros, foi uma das definições de Misericórdia que mais escutamos ao longo destas quatro semanas. E foi nesta certeza que todos nos empenhamos, traduzindo nos sentimentos, nos gestos e nas atitudes o “rosto” acolhedor e missionário da nossa Comunidade.
Ao concluirmos este Tempo de Advento, temos a certeza que a Alegria do Evangelho é mesmo a nossa Missão e de que somos Felizes na Misericórdia!


domingo, 20 de dezembro de 2015

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


Vamos já na terceira semana da nossa Caminhada de Advento. 
Neste domingo, a alegria inundou o nosso coração, pois aproxima-se a festa do Natal do Senhor. 
Esta proximidade do Natal faz-se e desfaz-se em bondade e, a nossa comunidade, têm-se deixado envolver pela ternura e pela misericórdia de Deus que nos envia o Seu Filho nascido de Maria. Temos sido, acima de tudo, uma Igreja decidida a construir a fraternidade mediante a partilha de dons e géneros, com uma atenção privilegiada aos mais pobres e frágeis da sociedade.


III domingo do Advento

Seja de todos conhecida a vossa bondade! (Fl 4,5)




domingo, 6 de dezembro de 2015


Hoje acendemos a nossa II vela de Advento, confiando-nos ao amor de Deus.
O vermelho lembra-nos o martírio de João Batista que anunciou a Salvação para todos os povos. Que esta luz do testemunho de João nos mova ao arrependimento dos nossos pecados e ao compromisso de continuarmos a preparar o caminho do Senhor, que há de vir. 
Na semana anterior, assumimos o compromisso de viver este advento sob o tema: «Há mais alegria em dar(-se). Felizes os misericordiosos» e fomos desafiados a encher o nosso cabaz de natal com produtos de higiene para serem distribuídos pelos sem abrigo, através dos Solidários Missionários da Consolata. Pela quantidade de bens obtidos, percebemos que quem deu confia que nada lhe faltará, e por isso não tem medo de se desprender e de oferecer; confia ao outro algo que já recebeu de Deus e, que, por isso, não pode guardar para si; confia que Deus levará a bom termo esta boa obra e não lhe faltará com nada. 
A caridade é realmente uma obra muito bela, uma obra muito boa! Obrigada por nos ter ajudado a ajudar!!!


II domingo do Advento

Tenho plena confiança de que Aquele que começou em vós tão boa obra há de levá-la a bom termo, até ao dia de Cristo Jesus! (Fl 1,6)


domingo, 29 de novembro de 2015


Hoje acendemos a primeira das quatro velas que nos vão acompanhar, semana após semana, até à luz do Natal, dando assim inicio a um tempo cheio de significado e riqueza para a Igreja: o tempo de Advento.
Este tempo litúrgico convida-nos a estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor. 
Inspirados no sonho de “querermos uma Igreja que faça experiência da misericórdia de Deus e que a traduza em toda a sua vida”, pretendemos, a exemplo do que fizemos no ano passado, unir, congregar e mobilizar toda a comunidade, traduzindo nos sentimentos, nos gestos e nas atitudes o “rosto” acolhedor e missionário da Igreja do Porto, Mãe de bondade, de ternura e de misericórdia, a exemplo de Maria, Mãe de Jesus.
O Natal possui fascínio e tem a missão de nos fazer concretizar o sonho de Deus para a Humanidade, celebrado, vivido e contemplado no mistério da encarnação de Jesus, Filho de Deus por isso, em cada semana vamos encher o “cesto” dos nossos dons para que eles se transformem em “cabaz” de generosidade, em “manjedoura” que acolhe e abriga a vida e em “sinal vivo” da misericórdia e da salvação de Deus para todos.
Decerto, todos queremos que Jesus nasça de verdade no nosso coração e no coração do nosso mundo por isso, vamos ao encontro de Jesus para que, como aconteceu com Maria e José, com os anjos de Deus, com os pastores, com os magos e com tantos discípulos missionários de todos os tempos, saibamos fazer da “Alegria do Evangelho a nossa missão” e proclamar com a palavra e com as obras: “Felizes os misericordiosos!”


I domingo do Advento

“O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos!" (1 Ts 3,12)




domingo, 22 de novembro de 2015

Solenidade de Cristo Rei na Capela de Santo António


Hoje celebramos o último domingo do ano litúrgico. E, apesar de os nossos olhos estarem postos no fim, «quando Cristo entregar o Reino a Deus, seu Pai», a Igreja propõe-nos que o nosso olhar de fé se fixe no rosto de Cristo, Rei e Senhor do Universo. 
Jesus não é, com certeza, um «rei» à maneira dos poderosos senhores deste mundo. Ele não veio para dominar sobre povos e territórios, mas veio para dar testemunho da verdade, isto é, para mostrar que Deus é Amor. 
Ele é Amor e Verdade, e quer o amor, quer a verdade, nunca se impõem: batem sempre à porta do coração e da mente e, onde podem entrar, trazem paz e alegria. É este o Seu modo de reinar: ele não reina dominando-nos, mas atraindo-nos no Seu amor. 
Obrigada Pe João Batista Amâncio por tão solene celebração! Cristo Jesus é mesmo o eterno Sacerdote e o verdadeiro Rei do universo!





Tu És Rei, Senhor


Tu és rei, Senhor, e o Teu trono é a Cruz.
Tu és rei, Senhor, e Teu reino é o coração de cada Homem.
Tu és rei, Senhor, e estás presente no mais pequeno.
Tu és rei, Senhor, e estás à nossa espera no pobre.
Tu és rei, Senhor, e queres mais o amor que o poder.
Tu és rei, Senhor, e moras em tantos corações.
Tu és rei, Senhor, e primas pela mansidão e pela humildade.
Tu és rei, Senhor, e não tens exército nem armas.
Tu és rei, Senhor, e não agrides nem oprimes.
Tu és rei, Senhor, e não ostentas vaidade nem orgulho.
Tu és rei, Senhor, e a tua política é a humildade, a esperança e a paz.
Tu és rei, Senhor, e continuas a ser ignorado e esquecido.
Tu és rei, Senhor, e continuas a ser silenciado.
Tu és rei, Senhor, e vejo-Te na rua, em tanto sorriso e em tanta lágrima.
Tu és rei, Senhor, e vais ao encontro de todo o ser humano.
Tu és rei, Senhor, e és Tu que vens ter connosco.
Hoje, Senhor, vou procurar-Te especialmente nos simples, nos humildes, nos que parecem estar longe.
Hoje, Senhor, vou procurar estar atento às Tuas incontáveis surpresas.
Obrigado, Senhor, por seres tão diferente.
Obrigado, Senhor, por seres Tu!

(Pe. João Teixeira)


sábado, 21 de novembro de 2015

Solenidade de Cristo Rei


Como pedras vivas desta Igreja devemos relacionar-nos em harmonia com os que partilham connosco esta missão de ser a Igreja Viva de Jesus Cristo, onde a paz, a correcção fraterna, a caridade e a partilha são elementos duma verdade de vida que queremos continuar.
Diante d’Ele, Alfa e Ómega, princípio e fim de todas as criaturas, todos se inclinam. Deus reina para sempre! “O meu reino não é deste mundo”, ouviremos Jesus dizer a Pilatos no Evangelho. O Senhor identifica o Reino de Deus com o testemunho da Verdade, que é Ele próprio. “Para isto nasci, para isto vim ao mundo”.


sábado, 14 de novembro de 2015

Cartaz do XXXIII Domingo do Tempo Comum

O ano caminha para o seu termo, não como para um fim sem além, mas como para o supremo momento de quem tem vivido na expectativa de alguém que vai chegar e quer ser acolhido. É o Senhor Jesus, o Filho do Homem, que virá para congregar os homens em Si, e os levar consigo para o Pai. Aí será o lugar do repouso eterno, para quem viver esta vida presente na expectativa feliz do Senhor que vem. Expectativa e preparação são atitudes fundamentais de toda a vida cristã, hoje lembradas de maneira particular. (SNL)


domingo, 8 de novembro de 2015

Semana Nacional dos Seminários

A Semana Nacional dos Seminários ocorre de 08 a 15 de novembro, pouco tempo antes do início do Ano Santo da Misericórdia proclamado pelo Papa Francisco como um ano jubilar de graça para a Igreja e para a humanidade. Em sintonia com a Igreja Universal, desejamos que o trabalho, a catequese e a oração pelas vocações sacerdotais, pelos seminários e pelos sacerdotes nasçam da certeza de que Deus é misericordioso com todos os seus filhos. 




sábado, 7 de novembro de 2015

Cartaz do XXXII Domingo do Tempo Comum


Amanhã, Jesus vai apresentar-nos como modelo uma mulher pobre que, no fundo, até era rica. Ela não é rica porque tem; ela é rica porque dá. Ao dar o pouco que era tudo o que tinha, ela mostrou ser mais rica que os maiores ricos. É que enquanto os outros davam do que tinham, ela deu o que tinha, o que faz toda a diferença!
Ao dar esse pouco, ela deu tudo, deu-se a si mesma, deu o seu ser e revelou-se imensamente rica. Os outros, eram ricos de ter mas vazios de ser!


sábado, 31 de outubro de 2015

Cartaz do XXXI Domingo - Dia de Todos os Santos

A santidade leva-nos a tomar consciência de que somos filhos de Deus e, portanto, irmãos uns dos outros. O céu está cheio de santos. Não deixemos que o mundo fique vazio de santos. Cultivemos uma santidade feliz e uma felicidade santa. Não tenhamos medo de ser santos. Ser santo é felicitar e semear felicidade. Ser santo é ser feliz e colher felicidade. Procuremos ser santos e seremos sempre felizes!


sábado, 24 de outubro de 2015

Cartaz do XXX domingo do Tempo Comum


Quão difícil se revela, para nós, ver com novos olhos a vida e, mais ainda, seguir por novos caminhos iluminados por uma outra Luz que não a das estrelas cadentes deste mundo? 
Só as lágrimas da conversão nos podem abrir os olhos do coração. Só a luz da fé nos permite transpor o limiar da esperança, ver de modo novo todas as coisas. 
Peçamos ao Senhor que a Sua Palavra seja farol dos nossos passos e luz dos nossos caminhos!


domingo, 18 de outubro de 2015

Dia Mundial das Missões na Capela de Santo António


Hoje celebramos o Dia Mundial das Missões. 
Na nossa Comunidade foi mais uma ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor, e o nosso caminho como Igreja, que anuncia com coragem a alegria do Evangelho. 
Na sua mensagem para este dia, o Papa Francisco lembra-nos que a paixão por Jesus é sempre paixão pelos Homens. E que a missão não decorre apenas da necessidade que os outros têm de conhecer e amar a Deus. A missão brota da necessidade que nós próprios temos de partilhar o amor recebido, no encontro com o Senhor! Este amor faz-se serviço aos últimos da nossa sociedade, nas múltiplas obras de misericórdia. Desaprendamos dos poderosos deste mundo e aprendamos de Jesus, a cuidar e a servir, por amor. Porque «quem não vive para servir, não serve para viver».







sábado, 17 de outubro de 2015

Dia Mundial das Missões

Na nossa Capela está tudo preparado para celebrar  o Dia Mundial das Missões:


Missão é partir, caminhar, sair de si. 
É quebrar as crostas do egoísmo que nos fecha no nosso eu!
Missão é parar de dar voltas ao redor de nós mesmo como se fossemos o centro do mundo, da vida.
Missão é não nos deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos. – A Humanidade é maior!
Missão é sempre partir, mas não devorar quilómetros. É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los.
E se para os descobrir e amar é necessário atravessar mares e voar pelos céus, então missão é partir até aos confins do mundo!


terça-feira, 13 de outubro de 2015

DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2015




MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO 
PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2015

Queridos irmãos e irmãs,
Neste ano de 2015, o Dia Mundial das Missões tem como pano de fundo o Ano da Vida Consagrada, que serve de estímulo para a sua oração e reflexão. Na verdade, entre a vida consagrada e a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo o baptizado é chamado a dar testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada. O seguimento de Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na Igreja, é reposta à chamada para se tomar a cruz e segui-Lo, imitar a sua dedicação ao Pai e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a fim de a reencontrar. E, dado que toda a vida de Cristo tem carácter missionário, os homens e mulheres que O seguem mais de perto assumem plenamente este mesmo carácter.
A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca também a cada forma de vida consagrada, e não pode ser transcurada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. A missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte da «gramática» da fé, é algo de imprescindível para quem se coloca à escuta da voz do Espírito, que sussurra «vem» e «vai». Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 266).
A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero. Na ordem de Jesus – «Ide» –, estão contidos os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes periferias da missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho.
O cinquentenário do Decreto conciliar Ad gentes convida-nos a reler e meditar este documento que suscitou um forte impulso missionário nos Institutos de Vida Consagrada. Nas comunidades contemplativas, recobrou luz e eloquência a figura de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira das missões, como inspiradora da íntima ligação que há entre a vida contemplativa e a missão. Para muitas congregações religiosas de vida activa, a ânsia missionária surgida do Concilio Vaticano II concretizou-se numa extraordinária abertura à missão ad gentes, muitas vezes acompanhada pelo acolhimento de irmãos e irmãs provenientes das terras e culturas encontradas na evangelização, de modo que hoje pode-se falar de uma generalizada interculturalidade na vida consagrada. Por isso mesmo, é urgente repropor o ideal da missão com o seu centro em Jesus Cristo e a sua exigência na doação total de si mesmo ao anúncio do Evangelho. Nisto não se pode transigir: quem acolhe, pela graça de Deus, a missão, é chamado a viver de missão. Para tais pessoas, o anúncio de Cristo, nas múltiplas periferias do mundo, torna-se o modo de viver o seguimento d’Ele e a recompensa de tantas canseiras e privações. Qualquer tendência a desviar desta vocação, mesmo se corroborada por nobres motivações relacionadas com tantas necessidades pastorais, eclesiais e humanitárias, não está de acordo com a chamada pessoal do Senhor ao serviço do Evangelho. Nos Institutos Missionários, os formadores são chamados tanto a apontar, clara e honestamente, esta perspectiva de vida e acção, como a discernir com autoridade autênticas vocações missionárias. Dirijo-me sobretudo aos jovens, que ainda são capazes de testemunhos corajosos e de empreendimentos generosos e às vezes contracorrente: não deixeis que vos roubem o sonho duma verdadeira missão, dum seguimento de Jesus que implique o dom total de si mesmo. No segredo da vossa consciência, interrogai-vos sobre a razão pela qual escolhestes a vida religiosa missionária e calculai a disponibilidade que tendes para a aceitar por aquilo que é: um dom de amor ao serviço do anúncio do Evangelho, nunca vos esquecendo de que o anúncio do Evangelho, antes de ser uma necessidade para quantos que não o conhecem, é uma carência para quem ama o Mestre.
Hoje, a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade que todos os povos têm de recomeçar das próprias raízes e salvaguardar os valores das respectivas culturas. Trata-se de conhecer e respeitar outras tradições e sistemas filosóficos e reconhecer a cada povo e cultura o direito de fazer-se ajudar pela própria tradição na compreensão do mistério de Deus e no acolhimento do Evangelho de Jesus, que é luz para as culturas e força transformadora das mesmas.
Dentro desta dinâmica complexa, ponhamo-nos a questão: «Quem são os destinatários privilegiados do anúncio evangélico?» A resposta é clara; encontramo-la no próprio Evangelho: os pobres, os humildes e os doentes, aqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, aqueles que não te podem retribuir (cf. Lc 14, 13-14). Uma evangelização dirigida preferencialmente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer: «existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 48). Isto deve ser claro especialmente para as pessoas que abraçam a vida consagrada missionária: com o voto de pobreza, escolhem seguir Cristo nesta sua preferência, não ideologicamente, mas identificando-se como Ele com os pobres, vivendo como eles na precariedade da vida diária e na renúncia ao exercício de qualquer poder para se tornar irmãos e irmãs dos últimos, levando-lhes o testemunho da alegria do Evangelho e a expressão da caridade de Deus.
Para viver o testemunho cristão e os sinais do amor do Pai entre os humildes e os pobres, os consagrados são chamados a promover, no serviço da missão, a presença dos fiéis leigos. Como já afirmava o Concílio Ecuménico Vaticano II, «os leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja e participam da sua missão salvífica, ao mesmo tempo como testemunhas e como instrumentos vivos» (Ad gentes, 41). É necessário que os consagrados missionários se abram, cada vez mais corajosamente, àqueles que estão dispostos a cooperar com eles, mesmo durante um tempo limitado numa experiência ao vivo. São irmãos e irmãs que desejam partilhar a vocação missionária inscrita no Baptismo. As casas e as estruturas das missões são lugares naturais para o seu acolhimento e apoio humano, espiritual e apostólico.
As Instituições e as Obras Missionárias da Igreja estão postas totalmente ao serviço daqueles que não conhecem o Evangelho de Jesus. Para realizar eficazmente este objectivo, aquelas precisam dos carismas e do compromisso missionário dos consagrados, mas também os consagrados precisam duma estrutura de serviço, expressão da solicitude do Bispo de Roma para garantir de tal modo a koinonia que a colaboração e a sinergia façam parte integrante do testemunho missionário. Jesus colocou a unidade dos discípulos como condição para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21). A referida convergência não equivale a uma submissão jurídico-organizativa a organismos institucionais, nem a uma mortificação da fantasia do Espírito que suscita a diversidade, mas significa conferir maior eficácia à mensagem evangélica e promover aquela unidade de intentos que é fruto também do Espírito.
A Obra Missionária do Sucessor de Pedro tem um horizonte apostólico universal. Por isso, tem necessidade também dos inúmeros carismas da vida consagrada, para dirigir-se ao vasto horizonte da evangelização e ser capaz de assegurar uma presença adequada nas fronteiras e nos territórios alcançados.
Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para cada homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar, incessantemente, a todos «O que existia desde o princípio, O que ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1 Jo 1, 1). A missão dos servidores da Palavra – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo. No campo imenso da actividade missionária da Igreja, cada baptizado é chamado a viver o melhor possível o seu compromisso, segundo a sua situação pessoal. Uma resposta generosa a esta vocação universal pode ser oferecida pelos consagrados e consagradas através duma vida intensa de oração e união com o Senhor e com o seu sacrifício redentor.
Ao mesmo tempo que confio a Maria, Mãe da Igreja e modelo de missionariedade, todos aqueles que, ad gentes ou no próprio território, em todos os estados de vida, cooperam no anúncio do Evangelho, de coração concedo a cada um a Bênção Apostólica.
FRANCISCO

sábado, 10 de outubro de 2015

Cartaz do XXVIII domingo do Tempo Comum

A sabedoria é, na Sagrada Escritura, um dom de Deus que leva o Homem a saber apreciar e interpretar a vida e os acontecimentos segundo o pensamento e os critérios de Deus, que Ele mesmo nos revela. É esta sabedoria que nos há de levar a compreender as palavras de Jesus que vamos amanhã, pelas 19h00, escutar no Evangelho.


domingo, 4 de outubro de 2015

Cartaz do XXVII domingo do Tempo Comum


Na família há dificuldades. Nas famílias discutimos. Nas famílias, às vezes, «voam os pratos». Nas famílias os filhos dão dor de cabeça. Não vou falar das sogras. Mas nas famílias sempre, sempre, existe a cruz. Sempre. Porque o amor de Deus, o Filho de Deus, também nos abriu este caminho. Mas nas famílias também, depois da cruz, há ressurreição, porque o Filho de Deus nos abriu esse caminho. Por isso, a família é uma fábrica de esperança; esperança de vida e ressurreição, porque foi Deus quem abriu esse caminho. E os filhos. Os filhos dão trabalho. Nós, como filhos, demos trabalho. Na família há dificuldades, mas essas dificuldades são superadas com amor. O ódio não supera nenhuma dificuldade. A divisão dos corações não supera nenhuma dificuldade. Só o amor é capaz de superar a dificuldade. Amor é festa, o amor é a alegria, o amor é seguir em frente... Cuidemos da família. (Papa Francisco - Vigília de oração com as famílias)


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Cartaz do XXVI domingo do Tempo Comum

Vaza-me os olhos: continuarei a ver-Te,
tapa-me os ouvidos: continuarei a ouvir-Te,
mesmo sem pés chegarei a Ti,
mesmo sem boca poderei invocar-Te.
Decepa-me os braços: poderei abraçar-Te com o coração 
como se fosse a mão.
Arranca-me o coração: palpitarás no meu cérebro.
E se me incendiares o cérebro,
levar-Te-ei ainda no meu sangue.
(Rainer Maria Rilke)



sábado, 19 de setembro de 2015

Queres ser grande?

Cartaz do XXV domingo do Tempo Comum

Precisamos de acolher com a ternura de um abraço, e acompanhar misericordiosamente, com mãos benignas e carinhosas, os mais feridos da vida. É necessário, que aprendamos, com eles e a partir deles, a sabedoria do evangelho. É mesmo importante darmo-nos conta de que não somos nós, em primeiro lugar, aqueles que temos algo a ensinar-lhes. Na verdade, os mais pequenos, pobres e humildes da terra têm muito mais a ensinar-nos. “É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles” (EG 198).


domingo, 13 de setembro de 2015

Cartaz do XXIV domingo do Tempo Comum

Cumprindo o plano do Pai, Jesus mostra aos discípulos que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser Seu discípulo, tem de aceitar percorrer um caminho semelhante. Quem for capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos, não fracassará; mas ganhará a vida eterna, a vida verdadeira que Deus oferece a quem vive de acordo com as suas propostas...



domingo, 6 de setembro de 2015

Cartaz do XXIII domingo do Tempo Comum

Antes de curar o surdo-mudo, Jesus “ergueu os olhos ao céu”. O gesto de Jesus recorda-nos que é preciso manter sempre, no meio da ação, a referência a Deus. É necessário dialogarmos continuamente com Deus para descobrir os seus projetos, para perceber as suas propostas, para ser fiel aos seus planos; é preciso tomar continuamente consciência de que é Deus que age no mundo através dos nossos gestos; é preciso que toda a nossa ação encontre em Deus a sua última razão: se isso não acontecer, rapidamente a nossa ação perde todo o sentido.


sábado, 1 de agosto de 2015

Cartaz do XVIII domingo do Tempo Comum

«Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?» (v. 28), pergunta a multidão, pronta a agir, para que o milagre do pão continue. Mas Jesus, verdadeiro pão de vida que sacia a nossa fome de sentido, de verdade, não se pode «ganhar» com o trabalho humano; Ele chega a nós somente como dom do amor de Deus, como obra de Deus que devemos pedir e acolher.


Perdoa-me Senhor!

Com a voz do fadista Salvador Taborda Ferreira no solo e o acompanhamento da guitarra portuguesa, lindíssima música do álbum "Fé, Esperança e Amor" do Coro de Santo António do Estoril: 


"Venho, com as minhas mãos vazias...
Venho, como um cego atrás da Luz...
Venho... como criança perdida....
Venho, aprender a Amar a Cruz!

Perdoa-me...
Ensina-me Senhor!
A Ser Melhor!
A Amar-Te Mais !

Venho p'ra aprender a Ser SANTO...
Venho pedir Senhor a Tua Ajuda!
Quero... Ser Alegre e ser Humilde
Sei! Que com fé a Vida muda!

Perdoa-me...
Ensina-me Senhor !!
A ser Melhor...
A Amar-te Mais!"



domingo, 26 de julho de 2015

Dia dos Avós na nossa Capela


Hoje celebramos uma linda Eucaristia na nossa Capela – a Festa dos Avós! Estiveram presentes avós e, muitos deles, levaram os filhos e netos, o que muito enriqueceu a Celebração. 
A festa que lhes fizemos foi o nosso obrigada a Deus pelo dom das suas vidas e pelo carinho que lhes devemos. Pedimos a Jesus, por intercessão de seus avós, São Joaquim e Santa Ana, que nos ensine a viver na nossa família a intensidade do mandamento do Amor, de modo que todos sejam amados, desde os mais novos até aos mais idosos.
Obrigada Pe. João por tão bela celebração; obrigada Pe. António Augusto pela presença amiga.




sábado, 25 de julho de 2015

Dia dos Avós


A 26 de julho, dia de São Joaquim e Santa Ana, vamos rezar especialmente pelos Avós. 
Nos nossos humildes corações, vamos elevar as nossas vozes em oração, pedindo-lhes que intercedam junto de Deus por todos os nossos avós, para que saibam desempenhar o seu papel de pilar da família e que consigam, com a sua experiência e vivências de vida, cultivar os valores da paz, do amor, da paciência, da harmonia, da justiça e do perdão.
Avós, tragam os netos. 
Netos, convençam os avós. 
Todos juntos vamos celebrar a nossa Fé numa linda Celebração Eucarística!


XVII domingo do Tempo Comum

O milagre de Deus está na nossa mão e começa no coração. É no coração do Homem que o amor tem um efeito multiplicador, pois Deus só pode multiplicar, onde o Homem for capaz de dividir. Que o pão partido da Eucaristia, que nos sobra e sacia, se multiplique depois na partilha do pão de cada dia!


sábado, 18 de julho de 2015

Quando te encontro descanso

O Senhor é meu Pastor

Cartaz do XVI domingo do Tempo Comum

Deus quer o nosso descanso, Deus é o nosso descanso. Nós, que tantas vezes nos portamos como «ovelhas sem pastor», só encontramos descanso quando encontramos o sentido. Só descansamos quando encontramos quem nos aponta o sentido e Jesus é aquele que nos aponta o sentido da vida. Jesus é, na Sua mensagem e na Sua conduta, o sentido para a nossa vida…


sábado, 11 de julho de 2015

Cartaz do XV domingo do Tempo Comum


Jesus chama e envia os doze! 
Também nós, somos enviados por Ele ao mundo para testemunharmos o plano, o sonho de amor para toda a humanidade que o Pai acalentou e realizou em Cristo Jesus, tornando-o presente para nós pelo ministério da Igreja! 
Que a nossa vida, as nossas palavras, o nosso compromisso, testemunhem e tornem presente esse sonho lindo de Deus!


sábado, 4 de julho de 2015

Cartaz do XIV domingo do Tempo Comum


“Um profeta só é desprezado na sua Terra” – Expressão idêntica utilizamos nós muitas vezes, quando em nossa casa dizemos “só ouves os outros”, pois julgamos que os “nossos” nunca têm razão.
Esta foi a experiência porque passou Jesus, acabando mesmo por ser desprezado pelos seus familiares, sendo considerado “louco” por tudo aquilo que fazia e dizia. 
A Palavra de Deus é como uma espada de dois gumes: fere e cura. A Palavra de Deus sempre incomodou o ouvido do Homem, pois confronta-o com a sua vida, levando-o a rejeitar, muitas vezes, os seus interesses, as suas ideias, os seus ideais, a sua conduta de vida. É por isso que hoje, como ao longo de toda a história, sempre os profetas foram perseguidos, ridicularizados. Importa, pois, tal como Ezequiel, Paulo e o próprio Jesus, não desanimar, enveredar sempre pela via da verdade, e aí certamente o nosso êxito, o êxito da nossa missão será real, será reconfortante, não só para nós mas também para aqueles a quem anunciamos.


domingo, 28 de junho de 2015

Batizado e primeira Comunhão do Duarte


Hoje, pouco depois das 11h, na Capela da Obra ABC - Amici Boni Consilii (IPSS) , o Duarte Moura recebeu, numa celebração presidida pelo Pe. José Camilo Dias Neves, dois dos sacramentos da iniciação cristã – Batismo e Eucaristia – estando assim em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina.

Alguns elementos da nossa Comunidade tiveram o privilégio de testemunhar a alegria deste jovem, renovando assim a vontade de continuarem a ser “estrelas” que o guiam no caminho da fé, apontando-o para o verdadeiro “Sol Nascente”, para a Luz do mundo, que é Cristo.
Por isso, neste dia tão especial, pedimos que Deus cuide do Duarte com carinho; que lhe indique o melhor caminho; que lhe ensine o verdadeiro amor; que lhe perdoe quando preciso for.
Que lhe dê asas para voar; nos sonhos o ajude a pousar; mas, também, que lhe mostre a realidade que terá que enfrentar sem nunca, por nada, recuar.
Que lhe dê forças para encarar, tudo aquilo que não tem como mudar ou sequer adulterar.
Que lhe dê muita saúde, e que o seu corpo, por dentro, nunca mude. Para que ao envelhecer, o Duarte possa dizer que a sua maior felicidade foi viver…