"Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver.» - Disse Jesus.
Há muitos modos de dar. Mas nem todos são reveladores de generosidade. Há quem dê por vaidade, sobranceria e orgulho. E há até quem o faça para humilhar quem recebe. Nada disto é generosidade e nada disto tem qualquer mérito. Mas há quem dê por amor, sem que a «a mão esquerda saiba o que faz a direita», sem humilhar nem ofender, simplesmente porque somos devedores de amor uns aos outros. Esses não dão do que sobra, restos que ninguém quer, roupa sem botões e calçado sem atacadores…Antes, partilham do seu pão, dão roupa do seu armário, lavada e passada a ferro, sapatos engraxados...
Dar é ver no outro o nosso próprio rosto. E fazer por ele o que gostaríamos que fizessem por nós. Generosidade, precisa-se!
Pe. António Augusto, scj
Pensamento da Semana
"Não posso construir a minha fé pessoal num diálogo privado com Jesus porque a fé me é doada por Deus através duma comunidade crente que é a Igreja... A nossa fé só é deveras pessoal, se for também comunitária: só pode ser a minha fé, se viver e se mover no «nós» da Igreja...A fé da Igreja precede, gera, apoia e nutre a nossa fé. ...é na comunidade eclesial que a fé pessoal cresce e amadurece.Num mundo no qual o individualismo parece regular as relações entre as pessoas, tornando-as cada vez mais frágeis, a fé chama-nos a ser Povo de Deus, a ser Igreja..."
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