terça-feira, 29 de setembro de 2015

Cartaz do XXVI domingo do Tempo Comum

Vaza-me os olhos: continuarei a ver-Te,
tapa-me os ouvidos: continuarei a ouvir-Te,
mesmo sem pés chegarei a Ti,
mesmo sem boca poderei invocar-Te.
Decepa-me os braços: poderei abraçar-Te com o coração 
como se fosse a mão.
Arranca-me o coração: palpitarás no meu cérebro.
E se me incendiares o cérebro,
levar-Te-ei ainda no meu sangue.
(Rainer Maria Rilke)



sábado, 19 de setembro de 2015

Queres ser grande?

Cartaz do XXV domingo do Tempo Comum

Precisamos de acolher com a ternura de um abraço, e acompanhar misericordiosamente, com mãos benignas e carinhosas, os mais feridos da vida. É necessário, que aprendamos, com eles e a partir deles, a sabedoria do evangelho. É mesmo importante darmo-nos conta de que não somos nós, em primeiro lugar, aqueles que temos algo a ensinar-lhes. Na verdade, os mais pequenos, pobres e humildes da terra têm muito mais a ensinar-nos. “É necessário que todos nos deixemos evangelizar por eles” (EG 198).


domingo, 13 de setembro de 2015

Cartaz do XXIV domingo do Tempo Comum

Cumprindo o plano do Pai, Jesus mostra aos discípulos que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser Seu discípulo, tem de aceitar percorrer um caminho semelhante. Quem for capaz de dar a vida a Deus e aos irmãos, não fracassará; mas ganhará a vida eterna, a vida verdadeira que Deus oferece a quem vive de acordo com as suas propostas...



domingo, 6 de setembro de 2015

Cartaz do XXIII domingo do Tempo Comum

Antes de curar o surdo-mudo, Jesus “ergueu os olhos ao céu”. O gesto de Jesus recorda-nos que é preciso manter sempre, no meio da ação, a referência a Deus. É necessário dialogarmos continuamente com Deus para descobrir os seus projetos, para perceber as suas propostas, para ser fiel aos seus planos; é preciso tomar continuamente consciência de que é Deus que age no mundo através dos nossos gestos; é preciso que toda a nossa ação encontre em Deus a sua última razão: se isso não acontecer, rapidamente a nossa ação perde todo o sentido.